4.4 Diagrama de seqüências
Juntamente com os diagramas de colaboração, são considerados Diagramas de Interações, aos quais são utilizados para demonstrar os aspectos dinâmicos do sistema.
Segundo Booch, Rumbaugh e Jacobson,
“Um diagrama de interação mostra uma interação, formada por um conjunto de objetos e seus relacionamentos, incluindo as mensagens que poderão ser enviadas entre eles.”
Dizem os mesmos que, um diagrama de seqüência é responsável pela organização estrutural da comunicação que os objetos possuem e são utilizados para modelagem dos aspectos dinâmicos do sistema.
Nesse diagrama, os objetos são mostrados como uma caixa sobre uma linha vertical, que representa a “linha da vida” desse objeto.
As mensagens trocadas entre os objetos são representadas através de flechas entre as linhas da vida dos objetos.
A ordem dos fatos é dada da parte superior à parte inferior da página. As setas são rotuladas com o nome das mensagens trocadas (métodos invocados).
Um objeto é representado como uma caixa retangular vertical, que percorre sua linha correspondente.
Quando existe um retorno à mensagem enviada, é representado com uma seta diferenciada.
Os diagramas de seqüência são muito bem utilizados quando existe programação concorrente, ou seja, quando o programa se divide em duas ou mais linhas de execução.
4.5 Diagrama de colaborações
Diferentemente do diagrama de seqüências, um diagrama de colaboração enfatiza a organização dos objetos que estão participando de uma mesma interação.
Dentro desse diagrama, os objetos são mostrados, e como em um diagrama de seqüências, são utilizadas flechas para indicarem que uma mensagem foi enviada.
No rótulo das mensagens, é indicada, por números, a ordem que as mensagens acontecem e isso torna o diagrama útil para mostrar as ligações entre os objetos.
4.6 Diagrama de gráfico de estados
Diagramas de estado são utilizados para descrever o comportamento de um sistema, ou apenas de seus objetos.
Segundo Segundo Martin Fowler,
“Eles descrevem todos os estados possíveis em que um objeto particular pode estar e como o estado do objeto muda como resultado de eventos que o atingem.”
Booch, Rumbaugh e Jacobson que em geral, os objetos de gráfico de estados são utilizados para modelar objetos reativos, onde um objeto reativo é aquele que possui seu comportamento definido por suas respostas aos eventos que são ativados externamente de seu contexto.
Um determinado estado de um objeto é uma situação durante a qual esse objeto aguarda algum evento, ou realiza alguma atividade.
4.7 Diagrama de atividades
Um diagrama de atividades é basicamente um gráfico de fluxo (ou fluxograma, como é conhecido), e são empregados para fazer a modelagem das etapas de um processo qualquer.
A grande vantagem na utilização dos diagramas de atividades é o fato de suportar e atender o comportamento paralelo.
Podem ser demonstradas nesse diagrama separações entre ações (fork), que possuem uma entrada e mais de uma saída. Intercalações (merge) são o contrário, podem possuir varias entradas e uma saída.
4.8 Diagrama de componentes
Esse diagrama mostra as dependências dos componentes de um sistema.
Um componente possue um nome, pode ter relacionamento, dependências, generalização e associação. São muito semelhantes às classes, porém com algumas pequenas diferenças.
Segundo Booch, Rumbaugh e Jacobson, classes representam abstrações lógicas e os “componentes representam o pacote físico de componentes lógicos e, se encontram em um nível diferente de abstração”.
Booch, Rumbaugh e Jacobson diferenciaram os componentes em três tipos:
Componentes de implantação – são considerados aqui os componentes necessários para a formação de um sistema executável, como bibliotecas e executáveis.
Componentes do produto do trabalho – são o produto do desenvolvimento, como arquivos de código fonte.
Componentes de execução – São criados como conseqüência da execução de um sistema, como instancias de DLLs.
4.9 Diagrama de implantação
São utilizados para modelar a topografia física em que o sistema será executado, ou seja, o hardware.
Esses diagramas são basicamente diagramas de classes que exibem toda a arquitetura sob a qual esse sistema trabalhará.
A definição dada por Booch, Rumbaugh e Jacobson é auto-explicativa:
“O diagrama de implantação é um diagrama que mostra a configuração de nós de processamento em tempo de execução e os componentes que neles existem.”
Um comentário:
Faltei aulas de Engenharia de Software. Ajudou. Obrigado.
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