quinta-feira, 26 de março de 2009

Básicos sobre UML - Parte 03 (final)

Ultima parte, contendo um resumo dos ultimos diagramas.

4.4 Diagrama de seqüências
Juntamente com os diagramas de colaboração, são considerados Diagramas de Interações, aos quais são utilizados para demonstrar os aspectos dinâmicos do sistema.

Segundo Booch, Rumbaugh e Jacobson,

“Um diagrama de interação mostra uma interação, formada por um conjunto de objetos e seus relacionamentos, incluindo as mensagens que poderão ser enviadas entre eles.”

Dizem os mesmos que, um diagrama de seqüência é responsável pela organização estrutural da comunicação que os objetos possuem e são utilizados para modelagem dos aspectos dinâmicos do sistema.
Nesse diagrama, os objetos são mostrados como uma caixa sobre uma linha vertical, que representa a “linha da vida” desse objeto.
As mensagens trocadas entre os objetos são representadas através de flechas entre as linhas da vida dos objetos.
A ordem dos fatos é dada da parte superior à parte inferior da página. As setas são rotuladas com o nome das mensagens trocadas (métodos invocados).
Um objeto é representado como uma caixa retangular vertical, que percorre sua linha correspondente.
Quando existe um retorno à mensagem enviada, é representado com uma seta diferenciada.
Os diagramas de seqüência são muito bem utilizados quando existe programação concorrente, ou seja, quando o programa se divide em duas ou mais linhas de execução.



4.5 Diagrama de colaborações
Diferentemente do diagrama de seqüências, um diagrama de colaboração enfatiza a organização dos objetos que estão participando de uma mesma interação.
Dentro desse diagrama, os objetos são mostrados, e como em um diagrama de seqüências, são utilizadas flechas para indicarem que uma mensagem foi enviada.
No rótulo das mensagens, é indicada, por números, a ordem que as mensagens acontecem e isso torna o diagrama útil para mostrar as ligações entre os objetos.



4.6 Diagrama de gráfico de estados
Diagramas de estado são utilizados para descrever o comportamento de um sistema, ou apenas de seus objetos.

Segundo Segundo Martin Fowler,

“Eles descrevem todos os estados possíveis em que um objeto particular pode estar e como o estado do objeto muda como resultado de eventos que o atingem.”

Booch, Rumbaugh e Jacobson que em geral, os objetos de gráfico de estados são utilizados para modelar objetos reativos, onde um objeto reativo é aquele que possui seu comportamento definido por suas respostas aos eventos que são ativados externamente de seu contexto.
Um determinado estado de um objeto é uma situação durante a qual esse objeto aguarda algum evento, ou realiza alguma atividade.



4.7 Diagrama de atividades
Um diagrama de atividades é basicamente um gráfico de fluxo (ou fluxograma, como é conhecido), e são empregados para fazer a modelagem das etapas de um processo qualquer.
A grande vantagem na utilização dos diagramas de atividades é o fato de suportar e atender o comportamento paralelo.
Podem ser demonstradas nesse diagrama separações entre ações (fork), que possuem uma entrada e mais de uma saída. Intercalações (merge) são o contrário, podem possuir varias entradas e uma saída.


4.8 Diagrama de componentes
Esse diagrama mostra as dependências dos componentes de um sistema.
Um componente possue um nome, pode ter relacionamento, dependências, generalização e associação. São muito semelhantes às classes, porém com algumas pequenas diferenças.

Segundo Booch, Rumbaugh e Jacobson, classes representam abstrações lógicas e os “componentes representam o pacote físico de componentes lógicos e, se encontram em um nível diferente de abstração”.

Booch, Rumbaugh e Jacobson diferenciaram os componentes em três tipos:

Componentes de implantação – são considerados aqui os componentes necessários para a formação de um sistema executável, como bibliotecas e executáveis.

Componentes do produto do trabalho – são o produto do desenvolvimento, como arquivos de código fonte.

Componentes de execução – São criados como conseqüência da execução de um sistema, como instancias de DLLs.

4.9 Diagrama de implantação
São utilizados para modelar a topografia física em que o sistema será executado, ou seja, o hardware.
Esses diagramas são basicamente diagramas de classes que exibem toda a arquitetura sob a qual esse sistema trabalhará.

A definição dada por Booch, Rumbaugh e Jacobson é auto-explicativa:

“O diagrama de implantação é um diagrama que mostra a configuração de nós de processamento em tempo de execução e os componentes que neles existem.”

Um comentário:

Anônimo disse...

Faltei aulas de Engenharia de Software. Ajudou. Obrigado.

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